Interview: Ricardo Kühl (english and portuguese)



I always believed that photography is the most democratic art of all, and more and more, with the development of the technology the pleasure of photograph is for everybody.

Mobile devices and smaller and lighter cameras are everywhere, and all moments are reachable now.

In my Facebook Fujifilm X and Mirrorless groups I see great talents every day and I feel that I need to bring these people to this blog.

One of these guys is the amateur photographer Ricardo Kühl, who lives in the state of Santa Catarina and share his work and thoughts with us.



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Many people believe that the amateur photographer has no technical knowledge or doesn’t to make images in a professional level. What do you think about it? And how did you start on photography?
My encounter with photography took place very early, when I was a child, carrying and playing with analog equipment bag from my father on family birthdays, orchids festivals, street parades and any other weekend event was a excuse for being on the street to shoot. This passion for photography just going for me and although not act professionally as a photographer, always studied techniques and dedicated myself mainly to the composition. So I think it is perfectly possible to have a good technical level and not use it professionally, but for personal satisfaction. Photography has always been something that moved me, as an escape valve. It’s my moment of pleasure. As a fan, It’s easy to use my knowledge and study to meet my personal briefing, but of course, always seeking to evolve constantly to catch up and improve the quality of my photos.

 

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How did you meet the X line of Fujifilm? What equipment do you use?
I’ve always been a mirrorless system enthusiast, I use since 2011. In 2014 I was introduced by a friend to the line X of Fuji. Before moving to the brand, since my first contact with reviews and images, I was blown away by the image quality and color in addition to the high quality of the lenses. I started with an XT-1 and the fantastic lenses 14mm and 56mm. My adaptation was amazing. How I love to travel and photograph what happens in the streets, I migrated for a X100S. For me it was the perfect combination of exceptional image quality and convenience to carry the equipment. So much so that I am now moving again to another camera line X100, the X100T

 

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Post-production has what degree of importance in your photo?
I see photography as two moments: before the shutter is released and after shooting. Today we have as advanced sensors on the line X, with a possibility that big of light and shadow adjustments, which do not make use of post-production would give up many possibilities. In large part, to compose an image, I think what I will do in post-production. What matters, in my view, it is the end result and you can achieve your goal.

 

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Talk about your photographic process. How do you choose your subjects?
I really like to travel. Away or close, the important thing is always to know a new place. And it is these trips that end up producing the majority of my photos. I try not to define what I shoot, but rather enjoy the scenes that a whole day to walk through an unfamiliar place gives me. I try to transmit to the photography  what I feel in every new place, avoiding clichés and bringing a little more excitement to the scenes. The life of a city is not only made by its sights, but by people. Not always have clear and beautiful day time, they are often cloudy and cold, but even though there is beauty. And whenever possible, I try to apply an interference of nature in my photos, using some dramatic sky and sun rays purposely, looking for a personal brand in my records.

 

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What are the next photo projects?
I want to take what is now a hobby for me into the house of the people. Working with photos decorating environments through frames. I’m still studying the area, but is a project that I intend to take the drawer soon. Besides the paintings, I also have the idea of ​​publishing a book with a collection of my photos made in different places, so that the reader can travel through these places without leaving where he is.

 

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(portuguese)

Eu sempre acreditei que a fotografia é a arte mais democrática de todas, e cada vez mais, com o desenvolvimento da tecnologia, o prazer de fotografia é para todos.

Celulares e câmeras menores e mais leves (mirrorless) estão em toda parte. Hoje todos os momentos são acessíveis.

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Nos meus grupos do Facebook sobre Fujifilm X e Mirrorless vejo grandes talentos a diariamente eu sinto que preciso trazer essas pessoas para este blog.

Um desses caras é o fotógrafo amador Ricardo Kühl, que vive no estado de Santa Catarina e compartilha nesta entrevista seu trabalho e pensamentos com a gente.

 

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Muita gente acredita que o fotógrafo amador não tem técnica ou conhecimento para fazer fotos a nível profissional. Qual é a sua opinião sobre este pensamento? E como se deu o seu encontro com a fotografia?
Meu encontro com a fotografia se deu muito cedo, quando eu era criança, carregando e brincando com a bolsa de equipamentos analógicos do meu pai em aniversários de família, festivais de orquídeas, desfiles de rua e qualquer outro evento de final de semana que fosse uma desculpa para estarmos na rua para ele fotografar. Essa paixão pela fotografia acabou passando para mim e, apesar de não atuar profissionalmente como fotógrafo, sempre estudei técnicas e me dediquei, principalmente, à composição. Por isso, penso que é perfeitamente possível ter um bom nível técnico e não usá-lo profissionalmente, mas sim para satisfação pessoal. A fotografia sempre foi algo que me moveu, como uma válvula de escape. É o meu momento de prazer. Como um aficionado, eu tenho a facilidade de usar o meu conhecimento e estudo para atender ao meu briefing pessoal, mas é claro, sempre buscando evoluir constantemente para me atualizar e melhorar a qualidade das minhas fotos.
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Como você conheceu a linha X da Fujifilm? Qual o equipamento que você utiliza?
Sempre fui um entusiasta do sistema mirrorless, que utilizo desde 2011. Em 2014 fui apresentado por um amigo à linha X da Fuji. Antes de migrar para a marca, desde o meu primeiro contato com reviews e imagens, fiquei encantado pela qualidade de imagem e cores, além da grande qualidade das lentes. Iniciei com uma XT-1 e as fantásticas lentes 14mm e 56mm. A minha adaptação foi incrível. Como gosto muito de viajar e fotografar o que acontece nas ruas, migrei para uma X100S. Para mim foi a união perfeita entre qualidade excepcional de imagem e praticidade ao carregar o equipamento. Tanto que agora estou migrando novamente para outra câmera da linha X100, a X100T
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A pós-produção tem qual grau de importância na sua fotografia?
Eu vejo a fotografia como dois momentos: antes do disparo do obturador e após o disparo. Hoje temos sensores tão avançados na linha X, com uma possibilidade tão grande de ajustes de luz e sombra, que não fazer uso da pós-produção seria abrir mão de inúmeras possibilidades. Em grande parte das vezes, ao compor uma imagem, eu já penso no que farei na pós-produção. O que importa, na minha visão, é o resultado final e você conseguir alcançar o seu objetivo.
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Conte-nos um pouco do seu processo fotográfico. Como você escolhe seus temas?
Eu gosto muito de viajar. Para longe ou para perto, o importante é sempre conhecer algum lugar novo. E é nessas viagens que acabo produzindo a maioria das minhas fotos. Eu tento não definir o que vou fotografar, mas sim, aproveitar as cenas que um dia inteiro a pé por um lugar desconhecido me proporciona. Tento, na fotografia, transmitir o que eu sinto daquele lugar novo, evitando os clichês e trazendo um pouco mais de emoção para as cenas. A vida de uma cidade não é feita apenas pelos seus pontos turísticos, mas sim pelas pessoas. Nem sempre os dias têm tempo claro e lindo, muitas vezes eles são nublados e frios, mas nem assim perdem a sua beleza. E, sempre que possível, procuro aplicar uma interferência da natureza em minhas fotos, seja utilizando um céu mais dramático ou raios de sol invadindo propositalmente as fotos, buscando uma marca pessoal nos meus registros.
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Quais são próximos projetos fotográficos?
Quero levar o que hoje é um hobby para mim para dentro da casa das pessoas. Trabalhar com fotografia voltada para decoração de ambientes, através de quadros. Ainda estou estudando a área, mas é um projeto que pretendo tirar da gaveta em breve. Além dos quadros, também tenho a ideia de publicar um livro com uma coletânea de fotos minhas feitas em diversos locais, para que o leitor consiga viajar por estes lugares sem sair da onde ele está.
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